quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cissa Guimarães reza missa para Rafael Mascarenhas

Um ano depois da morte do filho da atriz, justiça não definiu se o réu responderá por homicídio culposo ou doloso
Há exatamente um ano, o público acompanhou o sofrimento da atriz Cissa Guimarães. Seu filho, o músico Rafael Mascarenhas, 18 anos, morreu atropelado no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul do Rio, enquanto andava de skate.  No local, fechado para o transito, o skatista foi atingido  pelo carro do estudante Rafael Bussamra, que fugiu do local do acidente. Rafael foi socorrido pelo corpo de bombeiros e levado ao hospital com politraumatismos na cabeça, no tórax, nos braços e nas pernas.  Apesar da cirurgia, o filho de Cissa não resistiu aos ferimentos e morreu na manha do dai 20 de julho de 2010. O estudante é acusado de homicídio doloso, corrupção ativa (duas vezes), participação em via pública de corrida automobilística não autorizada e fraude na pendência de procedimento policial.

Há um mês, o juiz ouviu os depoimentos de três testemunhas da defesa do reú,  Alexandre Estelita dos Santos, Sergio de Souza Leite e Marcos Pereira de Sousa.  Decido a ausência do policial militar Alexandre dos Santos Restorff, o juiz Jorge Luiz Le Cocq D’Oliveira, do 2º Tribunal do Júri da Capital, designou o dia 17 de agosto, às 14h, para dar continuidade à audiência de instrução e julgamento. Na ocasião, acontecerá o depoimento do policial Alexandre e dos réus  Rafael Bussamra e Roberto Martins Bussamra, pai do estudante, que responde por corrupção ativa (suborno de policiais).
Segundo a advogada Letícia Lins e Silva, que acompanha o caso em nome da família de Cissa Guimarães, o juiz decidirá no dia 20, ou dez dias depois, se o réu será enquadrado como homicídio doloso, com intenção de matar, ou culposo, sem a intenção de matar.

O advogado de defesa, Alexandre Dumans, em conversa com Contigo! Online, declarou achar errada a acusação de crimes de homicídio doloso. “Isso foi um acidente de trânsito e acidentes acontecem. Eles não sabiam que o túnel estava fechado, não havia nenhuma sinalização no local e muito menos estavam participando  um pega. Pra quê iriam fazer isso se não havia nenhuma plateia?”, indaga o jurista. Ele também acrescentou que o caso só está com esse tipo de acusação, por que a vítima era filho de uma atriz. “Eu queria ver se fosse a filha de um trocador de ônibus, ou se fosse um dos funcionários que trabalhassem no túnel”, falou.

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