Em seu escritório, com vista para o mar, o autor escreve capítulos finais da trama da Globo
Faltando menos de um mês para o fim de Insensato Coração, em 19 de agosto, Gilberto Braga, 65 anos, diz estar certo de que essa é sua melhor obra.
''Até agora é minha favorita porque não teve barriga. Todos os capítulos me parecem bons, o que se deve, naturalmente, à divisão de trabalho com a equipe. Ótima direção, elenco perfeito, comdestaque para Gloria Pires e Gabriel Braga Nunes. E ótimo desempenho de todos. Vou ficar feliz com o final'', afirma, modestamente, um dos maiores autores da teledramaturgia brasileira, que tem em seu currículo novelas como Dancin'Days, Vale Tudo e a minissérie Anos Rebeldes.
A comemoração já está marcada com a equipe de colaboradores, diretores e atores: um jantar em seu apartamento, no Arpoador, uma das áreas mais nobres do Rio, no sábado posterior ao último capítulo.
Depois será o momento de descanso. E Gilberto vai buscar inspiração para as próximas obras no Velho Mundo e na diversidade americana. ''Vou cuidar da saúde, ir a dentista, médico, tudo o que ficou acumulado durante a novela. E em setembro, vou a Paris e Nova York. Na volta, já devo pegar a supervisão de uma nova trama das 6, mas ainda é cedo para falarmos'', conta.
Recluso
Para escrever, Gilberto fica praticamente recluso em seu escritório, com vista privilegiada para o mar, cerca de 14 horas por dia, de segunda a sábado. No domingo, às vezes consegue ir ao cinema, mas é raro.
''Quando estou escrevendo, só saio para ir ao banheiro e ao meu quarto, para dormir. Mas faço tudo com prazer'', diz ele, que conta com uma equipe de peso para dividir as tarefas. ''O trabalho em equipe mudou a minha visão. Gosto muito de passar conhecimentos, como a Janete (Clair) passou pra mim'', afirma, lembrando a novelista, uma de suas tutoras na profissão.
Realidade
Mesmo com o trabalho pesado, ele acorda ''não muito cedo'', vai à academia em Ipanema, volta para casa, almoça e só então senta em frente ao computador. Geralmente fica ali até altas horas da madrugada, tendo como companhia guaraná e café, que não atrapalham na hora de pegar no sono.
''Durmo bem, não preciso tomar remédios. Não abro mão do sono nem de fisioterapia para a coluna e musculação para as pernas, porque tenho artrose. Fiz prótese nos dois joelhos. É péssimo envelhecer'', diz.
Ficção
Depois de quase 40 anos de carreira, Gilberto diz que não mudou muito seu jeito e seu modo de trabalhar. Não é usuário contumaz de internet, não usa rede sociais e admite que, por diversas vezes, costuma repetir o que fez no passado. ''Não tem problema, acho que o público gosta.''
Fora suas obras - acredite! -, ele quase não vê novela, embora ache o mundo da dramaturgia mais interessante que o real. ''Adoro minisséries e as séries americanas. Não gosto de reality shows. Como Truffaut (o cineasta francês, François), acho a ficção bem mais interessante do que a realidade.''
''Até agora é minha favorita porque não teve barriga. Todos os capítulos me parecem bons, o que se deve, naturalmente, à divisão de trabalho com a equipe. Ótima direção, elenco perfeito, comdestaque para Gloria Pires e Gabriel Braga Nunes. E ótimo desempenho de todos. Vou ficar feliz com o final'', afirma, modestamente, um dos maiores autores da teledramaturgia brasileira, que tem em seu currículo novelas como Dancin'Days, Vale Tudo e a minissérie Anos Rebeldes.
A comemoração já está marcada com a equipe de colaboradores, diretores e atores: um jantar em seu apartamento, no Arpoador, uma das áreas mais nobres do Rio, no sábado posterior ao último capítulo.
Depois será o momento de descanso. E Gilberto vai buscar inspiração para as próximas obras no Velho Mundo e na diversidade americana. ''Vou cuidar da saúde, ir a dentista, médico, tudo o que ficou acumulado durante a novela. E em setembro, vou a Paris e Nova York. Na volta, já devo pegar a supervisão de uma nova trama das 6, mas ainda é cedo para falarmos'', conta.
Recluso
Para escrever, Gilberto fica praticamente recluso em seu escritório, com vista privilegiada para o mar, cerca de 14 horas por dia, de segunda a sábado. No domingo, às vezes consegue ir ao cinema, mas é raro.
''Quando estou escrevendo, só saio para ir ao banheiro e ao meu quarto, para dormir. Mas faço tudo com prazer'', diz ele, que conta com uma equipe de peso para dividir as tarefas. ''O trabalho em equipe mudou a minha visão. Gosto muito de passar conhecimentos, como a Janete (Clair) passou pra mim'', afirma, lembrando a novelista, uma de suas tutoras na profissão.
Realidade
Mesmo com o trabalho pesado, ele acorda ''não muito cedo'', vai à academia em Ipanema, volta para casa, almoça e só então senta em frente ao computador. Geralmente fica ali até altas horas da madrugada, tendo como companhia guaraná e café, que não atrapalham na hora de pegar no sono.
''Durmo bem, não preciso tomar remédios. Não abro mão do sono nem de fisioterapia para a coluna e musculação para as pernas, porque tenho artrose. Fiz prótese nos dois joelhos. É péssimo envelhecer'', diz.
Ficção
Depois de quase 40 anos de carreira, Gilberto diz que não mudou muito seu jeito e seu modo de trabalhar. Não é usuário contumaz de internet, não usa rede sociais e admite que, por diversas vezes, costuma repetir o que fez no passado. ''Não tem problema, acho que o público gosta.''
Fora suas obras - acredite! -, ele quase não vê novela, embora ache o mundo da dramaturgia mais interessante que o real. ''Adoro minisséries e as séries americanas. Não gosto de reality shows. Como Truffaut (o cineasta francês, François), acho a ficção bem mais interessante do que a realidade.''
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