A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (23) o indiciamento da funkeira e ex-vereadora Verônica Costa pelos crimes de tortura e cárcere privado contra o ex-marido, o empresário Márcio Costa. Se o Ministério Público oferecer denúncia e o processo resultar em condenação, a "mãe loura do funk", como é popularmente conhecida no Rio de Janeiro, pode pegar de dois a oito anos de prisão.
Além da ex-vereadora, quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil: dois irmãos, um cunhado e o padrasto de Verônica. Segundo a acusação do ex-marido da acusada, os cinco participaram de uma sessão de tortura na noite de 22 de fevereiro deste ano, na qual Verônica era a responsável por comandar as ações. Na época, a "mãe loura do funk" negou as acusações e argumentou que o marido estava drogado.
Além da ex-vereadora, quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil: dois irmãos, um cunhado e o padrasto de Verônica. Segundo a acusação do ex-marido da acusada, os cinco participaram de uma sessão de tortura na noite de 22 de fevereiro deste ano, na qual Verônica era a responsável por comandar as ações. Na época, a "mãe loura do funk" negou as acusações e argumentou que o marido estava drogado.
Segundo ela, Márcio Costa já chegou em casa com ferimentos supostamente causados por traficantes que cobravam uma dívida. Ele teria pedido um empréstimo de R$ 100 mil para a ex-mulher, que se negou a ajudá-lo. A assessoria da ex-vereadora ainda não se manifestou sobre o indiciamento.
"Ele chegou em casa naquela fúria da droga. Só eu e meus filhos sabemos como ele fica quando está drogado. (...) Quem tem um filho drogado deve entender o meu sofrimento. Ele fica extremamente violento sob o efeito da droga, covarde, um cara que não merece atenção. A acusação dele é muito covarde, esse é o troco que ele me dá", afirmou ela em fevereiro deste ano, após prestar depoimento.
De acordo com o inquérito concluído pela 42ª DP, Costa conseguiu fugir para a casa de um vizinho durante um momento de distração dos torturadores. Em seguida, ele teria entrado em contato com o pai, que o resgatou e o levou para a delegacia. Eles registraram boletim de ocorrência no mesmo dia do crime.
Em entrevista à TV Globo, a delegada da 42ª Delegacia de Polícia (Recreio), Adriana Belém, afirmou que "todos os elementos indicam" que a ex-vereadora realmente participou da cena do crime. "Ele [o ex-marido] afirma de forma taxativa que a Verônica comandou de forma impiedosa a sessão de tortura", disse a delegada.
Segundo ela, o exame toxicológico feito por Márcio Costa não indicou o uso de entorpecentes. O empresário chegou a ficar internado no centro de tratamento intensivo (CTI) do hospital Pasteur, na zona norte do Rio, onde se submeteu a uma cirurgia plástica.
A vítima sofreu queimaduras de segundo grau no rosto, pescoço, braços, pernas e outras partes do corpo depois de supostamente ter sido mantido em cárcere privado e torturado por 20 horas. Na versão do empresário, Verônica suspeitava de traição e contou com a ajuda dos parentes, que utilizaram produtos químicos para causar os ferimentos.
Policiais da 42ª DP chegaram a vistoriar a residência do casal e a conversar com vizinhos, entre os quais um homem que teria ajudado Costa a fugir do cárcere. Os policiais encontraram garrafas de gasolina e gaze no local, material que foi incluído no inquérito para comprovar o crime.
De acordo com a delegada Adriana Belém, apesar do indiciamento, ainda não há pedido de prisão preventiva contra Verônica e seus parentes, já que as partes envolvidas colaboraram com a investigação. Cabe agora ao Ministério Público oferecer ou não denúncia contra os indiciados.
"Ele chegou em casa naquela fúria da droga. Só eu e meus filhos sabemos como ele fica quando está drogado. (...) Quem tem um filho drogado deve entender o meu sofrimento. Ele fica extremamente violento sob o efeito da droga, covarde, um cara que não merece atenção. A acusação dele é muito covarde, esse é o troco que ele me dá", afirmou ela em fevereiro deste ano, após prestar depoimento.
De acordo com o inquérito concluído pela 42ª DP, Costa conseguiu fugir para a casa de um vizinho durante um momento de distração dos torturadores. Em seguida, ele teria entrado em contato com o pai, que o resgatou e o levou para a delegacia. Eles registraram boletim de ocorrência no mesmo dia do crime.
Em entrevista à TV Globo, a delegada da 42ª Delegacia de Polícia (Recreio), Adriana Belém, afirmou que "todos os elementos indicam" que a ex-vereadora realmente participou da cena do crime. "Ele [o ex-marido] afirma de forma taxativa que a Verônica comandou de forma impiedosa a sessão de tortura", disse a delegada.
Segundo ela, o exame toxicológico feito por Márcio Costa não indicou o uso de entorpecentes. O empresário chegou a ficar internado no centro de tratamento intensivo (CTI) do hospital Pasteur, na zona norte do Rio, onde se submeteu a uma cirurgia plástica.
A vítima sofreu queimaduras de segundo grau no rosto, pescoço, braços, pernas e outras partes do corpo depois de supostamente ter sido mantido em cárcere privado e torturado por 20 horas. Na versão do empresário, Verônica suspeitava de traição e contou com a ajuda dos parentes, que utilizaram produtos químicos para causar os ferimentos.
Policiais da 42ª DP chegaram a vistoriar a residência do casal e a conversar com vizinhos, entre os quais um homem que teria ajudado Costa a fugir do cárcere. Os policiais encontraram garrafas de gasolina e gaze no local, material que foi incluído no inquérito para comprovar o crime.
De acordo com a delegada Adriana Belém, apesar do indiciamento, ainda não há pedido de prisão preventiva contra Verônica e seus parentes, já que as partes envolvidas colaboraram com a investigação. Cabe agora ao Ministério Público oferecer ou não denúncia contra os indiciados.
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