Se algum vereador da coligação PTB-PRB virar secretário municipal, adoecer ou se lançar para deputado em 2014, ele assume. Bateu na trave a estreia política de Marquito, o assistente de palco do apresentador Ratinho no SBT. Ele vai sim assumir na Câmara Municipal de São Paulo, mas só como primeiro suplente de sua chapa.
“Achei que ia ter uns 200 mil votos. Fiquei com 22.198. Pelo menos, tive mais voto até que aquele Levy Fidelix para prefeito”, comparou o humorista sobre o candidato do PRTB que teve 19 mil votos.
Marquito não conseguiu repetir o fenômeno Tiririca, que se elegeu deputado federal em 2010 pelo PR com a maior votação do país e ainda arrastou mais quatro políticos da legenda. Mas, pelo menos, foi o mais bem sucedido entre os chamados “candidatos folclóricos” em São Paulo.
Ficou atrás apenas de seu colega de programa, José Rogério Farhat (PR), o “advogado do Ratinho”, como se apresenta no nome de campanha. O Dr. Farhat, porém, ficou longe do posto de primeiro suplente.
Sobrinho do apresentador Raul Gil, Marquito superou o próprio primo Raul Gil Jr. (PSC), que teve pouco mais de 14.193 votos. E ficou bem acima do trio corintiano Marcelinho Carioca (PSB), Chico Lang (PTB) e Dinei (PDT).
“Foi muita adrenalina essa apuração. Confiei que ia conseguir os votos até o último momento. Mas Deus já me disse que vou ser vereador. E vou ser”, afirmou o humorista que é devoto da Igreja Mundial, do bispo Valdemiro Santiago.
Marquito tentou se lançar pelo PTN e pelo PHS antes de ser convencido pelo deputado estatual Campos Machado a se filiar ao PTB. O candidato televisivo utilizou três motos com bonecos com sua caricatura em carreatas e caminhadas pela cidade.
Mas se destacou mesmo por suas inserções no horário eleitoral na TV, imitando um office-boy acidentado e um aposentado. Nas últimas delas, o apresentador Ratinho apareceu para mostrar seu apoio ao colega.
Marquito votou por volta do meio-dia no colégio Albert Eistein, na Casa Verde. Muitos eleitores pediam autógrafos e fotos. “Não sabia que você era da Casa Verde, rapaz?”, se admirou uma senhora. “Você fez a maior baderna na avenida Braz Leme outro dia, menino”, reclamou uma moça na fila de sua seção.
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