segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Inquérito sobre a morte de Amy Winehouse será reaberto por falha do legista

Autoridades de Londres afirmam que o inquérito sobre a morte da cantora Amy Winehouse foi supervisionado por um médico legista que não possuía as habilitações adequadas para analisá-lo e, por isso, será reaberto no próximo mês.

De acordo com o laudo final do inquérito conduzido pela polícia britânica, Winehouse tinha 4,16 gramas de álcool por litro de sangue quando morreu - em julho de 2011, aos 27 -, mais de cinco vezes o limite legal de álcool estipulado para motoristas na Inglaterra, que é de 0,8 g/L.

O Conselho de Camden, bairro localizado no norte de Londres, disse que uma nova audiência será realizada em 8 de janeiro. O porta-voz dos Winehouse, Chris Goodman, disse nesta segunda-feira (17) que a família não tinha solicitado uma nova audiência.

Suzanne Greenaway, mulher e assistente do legista que supervisionou o inquérito, renunciou ao cargo depois de suas qualificações serem questionadas. O legista foi suspenso e também renunciou no início deste mês.


Causa da morte

A morte da cantora de 27 anos, em junho passado, não está ligada apenas à quantidade de álcool ingerida, mas principalmente ao seu quadro de saúde na época. "A dose de álcool ingerida por ela foi fatal por causa do seu histórico, do ponto de vista nutricional", explica em entrevista ao UOL a especialista e coordenadora do CISA (Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool) Dra. Camila Magalhães

Segundo Camila Magalhães, uma lista da Global Road Safety Partnership enumera 7 níveis de alcoolemia (nível de álcool no sangue), que dependendem do metabolismo de cada indivíduo. A cantora poderia se encaixar nos 3 últimos, que resultam em coma ou até em morte. "Se é uma pessoal saudável entra em coma, mas a Amy, por causa do seu passado, morreu imediatamente", justificou.

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