"A primeira tentativa foi na Avenida das Américas. Estava no sinal, dirigindo, e vi que dois menores de idade se dirigiram na direção do nosso carro. Avancei o sinal e consegui escapar. Mas vi que o carro de trás foi assaltado. Como eles atiraram no carro, retornei para socorrer o motorista", lembrou.
Em seguida, Andréa se dirigiu para a 42ª DP (Recreio) para poder fazer um boletim de ocorrência. Mas quando estava indo para a delegacia foi fechada por uma van escolar.
"Saíram dois adultos de dentro da van e atiraram à queima roupa. Disseram: 'perdeu, perdeu'. A bala passou de raspão no meu queixo. Isso a 100 metros de uma delegacia! Cheguei tão ensanguentada na 42ª que os detetives ficaram sem ação. Meu rosto está todo perfurado de vidro e de pólvora", afirmou.
Ela disse que o caso foi registrado na 42ª DP (Recreio) e o veículo passou neste domingo por uma perícia na 16ª DP (Barra). Indignada, ela lamentou a violência e a falta de segurança no Rio de Janeiro.
"Tenho filhos e amigos que circulam para cima e para baixo. Estou vendo que a minha cidade, que era chamada de cidade maravilhosa, está vivendo uma guerra civil", afirmou.
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