Segunda causa mais comum de invalidez em todo o mundo, a depressão fica atrás apenas das dores nas costas, segundo um estudo recém-publicado na revista científica PLOS Medicine. A pesquisa comparou a depressão clínica, um dos transtornos mentais mais comuns, com outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez. Segundo os autores, a doença deve ser tratada como uma prioridade de saúde pública global.
Falar sobre transtornos mentais ainda é um assunto muito delicado. Mas o fato é que eles são bem mais comuns do que se imagina. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo, representando 13% do total de todas as doenças. E apesar de doenças como esquizofrenia e psicose serem as primeiras lembradas ao se falar no assunto, elas não são as mais frequentes. No topo da lista estão a depressão e a ansiedade.
No Brasil, a capital paulista é a cidade com o índice mais alto de habitantes com transtornos mentais. Isso é o que aponta o projeto São Paulo Megacity: estudo realizado pelo IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas de São Paulo com 5.037 residentes dos 39 municípios da região da Grande São Paulo, em 2012.
Falar sobre transtornos mentais ainda é um assunto muito delicado. Mas o fato é que eles são bem mais comuns do que se imagina. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo, representando 13% do total de todas as doenças. E apesar de doenças como esquizofrenia e psicose serem as primeiras lembradas ao se falar no assunto, elas não são as mais frequentes. No topo da lista estão a depressão e a ansiedade.
No Brasil, a capital paulista é a cidade com o índice mais alto de habitantes com transtornos mentais. Isso é o que aponta o projeto São Paulo Megacity: estudo realizado pelo IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas de São Paulo com 5.037 residentes dos 39 municípios da região da Grande São Paulo, em 2012.
Depressão
A depressão é caracterizada pela tristeza, baixa autoestima, pessimismo e desânimo. Segundo a OMS, a depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas pelo planeta, o que corresponde a 5% da população mundial. Só no Brasil, 10% da população sofrem com o problema.
Já a ansiedade é caracterizada por excesso de pensamentos negativos, sensação de aflição, incapacidade de relaxar, tensão e preocupação exagerada. De acordo com a organização, a ansiedade atinge 10 milhões de pessoas.
Apesar dos altos números, muitas pessoas consideram a depressão e a ansiedade mais um "estado emocional" do que uma doença. O que é um erro grave: não dando o devido valor a esses sintomas, pode-se adiar o diagnóstico da doença, agravar seu estado e até mesmo prejudicar seu tratamento.
"É necessário entender que o transtorno mental é uma doença como qualquer outra, como diabetes, por exemplo. É necessário buscar tratamento para que os sintomas sejam controlados e, assim, a pessoa possa levar uma vida normal", afirma a psicóloga Ana Cristina Fraia, coordenadora terapêutica da Clínica Maia Prime.
A depressão é caracterizada pela tristeza, baixa autoestima, pessimismo e desânimo. Segundo a OMS, a depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas pelo planeta, o que corresponde a 5% da população mundial. Só no Brasil, 10% da população sofrem com o problema.
Já a ansiedade é caracterizada por excesso de pensamentos negativos, sensação de aflição, incapacidade de relaxar, tensão e preocupação exagerada. De acordo com a organização, a ansiedade atinge 10 milhões de pessoas.
Apesar dos altos números, muitas pessoas consideram a depressão e a ansiedade mais um "estado emocional" do que uma doença. O que é um erro grave: não dando o devido valor a esses sintomas, pode-se adiar o diagnóstico da doença, agravar seu estado e até mesmo prejudicar seu tratamento.
"É necessário entender que o transtorno mental é uma doença como qualquer outra, como diabetes, por exemplo. É necessário buscar tratamento para que os sintomas sejam controlados e, assim, a pessoa possa levar uma vida normal", afirma a psicóloga Ana Cristina Fraia, coordenadora terapêutica da Clínica Maia Prime.
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