A ex-jurada do "Programa Raul Gil", ex-vedete e atriz Marly Marley morreu, aos 75 anos, na noite desta sexta-feira (10) no Hospital São Camilo, em São Paulo. De acordo com o hospital, ela morreu às 22h05 devido a complicações relacionadas a um câncer de pâncreas.
O velório será a partir das 9h deste sábado (11) no Cemitério Morumbi, em São Paulo, e o enterro às 17h.
Em recente entrevista ao UOL, o apresentador Raul Gil afirmou que Marly teve que passar por uma cirurgia de emergência em dezembro e estava se recuperando na UTI. "O Ary [Toledo] está desolado, sem rumo, a família dele é a Marly", afirmou Raul sobre o estado emocional do marido da ex-vedete.
A atriz foi internada no dia 3 de dezembro devido a uma "descompensação clínica" e estava em tratamento quimioterápico para seu câncer, que era metastático – ou seja, causa formação de novas lesões tumorais a partir de outras.
O último boletim médico divulgado pela assessoria do São Camilo nesta quinta-feira (9) informou que a ex-jurada estava recebendo os devidos cuidados médicos e que seu estado era "grave, mas estável". Ainda de acordo com as informações, Marly seguia internada sem previsão de alta.
Em 1963, juntamente com interpretes como Chocolate, Roberto Amaral, Joel de Almeida e outros, participou da coletânea carnavalesca "Carnaval Bossa Nova", da Fermata/Momo interpretando as marchas "Joãozinho cabeçudo", de Henrique de Almeida, José Roy e C. Marques, e "O gago", de V. Marlene, Gentil Castro e Gervásio Horta.
Nesse ano, atuou no filme "Casinha pequenina", com direção de Mazzaropi. Em 1964, Marly Marley gravou a marcha "Mamãe dê um jeitinho", de Gervásio Horta, Gentil Castro e José Roy, incluída na coletânea "Viva o carnaval" da Fermata/Momo.
No mesmo ano, participou do LP "Carnaval Brasil/ 64", da RGE com as marchas "Só quero um", de Benil Santos, Ivo Santos e Raul Sampaio, e "Leva na conversa menina", de José Roy e Henrique de Almeida.
Gravou para o carnaval de 1965, pela Musidisc, as marchas "Zé...Caninha", de Henrique de Almeida e Arnô Canegal e "Fantasiado de pavão", de Henrique de Almeida e Gervásio Horta.
No mesmo ano, Marly atuou no filme "O Puritano da Rua Augusta" com direção de Mazzaropi.
No final da década de 60, e no auge da ditadura, lançava-se a Rede Bandeirantes de Televisão. A caçula das emissoras teve sua primeira transmissão a 13 de Maio de 1967. A emissora que faz parte do grupo Bandeirantes de Comunicação, foi fundada por João Saad, e contava com o apoio político de seu sogro, o ex-prefeito Adhemar de Barros. A emissora paulista, apesar de ter sofrido um incêndio dois danos depois da inauguração, é a que possui o seu arquivo mais completo entre as outras emissoras de Tevê. Os teleteatros raros com Cacilda Becker, a primeira novela da emissora, programas musicais, humorísticos, ainda estão intactos.
Nesse vídeo vemos a festa de inauguração da emissora, em 1967. Aparecem como repórteres, as atrizes Cacilda Lanuza, Marly Marley e Maria Izabel de Lizandra, entrevistando personalidades como o palhaço Arrelia e atriz Miryan Pérsia.
Em 1973, Marly Marley casou-se com o humorista Ary Toledo.
Em 1977, gravou para o LP "Carnaval 78" da RCA Camden a marcha "Todo mundo quer moleza", de José Roy e Osvaldo Guilherme.
Para o carnaval de 1983, gravou a marcha "Bela Dona", de Benê Alves e Margareth Alves.
Marly produz e dirige peças teatrais, como: O vison voador. Integra, também, junto com um corpo de veteranos da cultura musical brasileira, o jurado do Programa Raul Gil.
Trabalhou por quinze anos como vedete nos teatros de revista. Depois, participou de operetas com Vicente Celestino. Participou ainda de comédias com Dercy Gonçalves, Mazzaropi e José Vasconcelos.
Em televisão, Marly passou por várias emissoras como Tupi, Excelsior, Band, SBT e Record. No cinema, estrelou três filmes com Mazzaropi, e em duas produções estrangeiras, uma mexicana e outra alemã.
Em 2006, fez uma participação especial na novela "Belíssima" interpretando uma vedete veterana juntamente com as ex-vedetes Carmem Verônica e Iris Bruzzi.
Em 2008, Marly Marley participa do filme "Chega de Saudade", do cineasta Laís Bodanzky (autor de "Bicho de Sete Cabeças"), com roteiro de Luiz Bolognesi, um longa-metragem que trata do universo e dos personagens dos salões da época de ouro do rádio, teatro e televisão no Brasil. Na história, ela interpreta a personagem Liana.
Em 2008, foi candidata a vereadora em São Paulo.
Marly integra — e já há vários anos — o corpo de jurados doPrograma Raul Gil. Com notável cultura, experiência e talento musical, é considerada a primeira dama da crítica musical brasileira. Marly trabalha com Raul Gil desde 1987; sendo uma das juradas fixas do Programa Raul Gil.
Em 2009, depois de um período internada retornou ao júri do programa Raul Gil.
Em 2010, Marly Marley, 71 anos, e José Messias, 82 anos, deixaram o quadro de jurados do Programa Raul Gil (Band), depois que o diretor da atração, Raulzinho, disse que queria rejuvenescer o júri do programa do pai, Raul Gil, de 72 anos.
Ainda em 2010, tanto Marly Marley quanto José Messias voltaram integrar o quadro de jurados do Programa Raul Gil, agora no SBT.
O velório será a partir das 9h deste sábado (11) no Cemitério Morumbi, em São Paulo, e o enterro às 17h.
Em recente entrevista ao UOL, o apresentador Raul Gil afirmou que Marly teve que passar por uma cirurgia de emergência em dezembro e estava se recuperando na UTI. "O Ary [Toledo] está desolado, sem rumo, a família dele é a Marly", afirmou Raul sobre o estado emocional do marido da ex-vedete.
A atriz foi internada no dia 3 de dezembro devido a uma "descompensação clínica" e estava em tratamento quimioterápico para seu câncer, que era metastático – ou seja, causa formação de novas lesões tumorais a partir de outras.
O último boletim médico divulgado pela assessoria do São Camilo nesta quinta-feira (9) informou que a ex-jurada estava recebendo os devidos cuidados médicos e que seu estado era "grave, mas estável". Ainda de acordo com as informações, Marly seguia internada sem previsão de alta.
BIOGRAFIA
Marly Marley (Três Lagoas/MS, 5 de abril de 1938) Foi atriz, diretora de teatro, crítica musical, jurada musical e ex-vedete da época de ouro do rádio e televisão brasileiros, personalidade de destaque expressivo no cenário da cultura artística e musical nacional por várias décadas.
Nascida em Mato Grosso do Sul, Marly Marley ainda pequena, mudou-se para Lins, no estado de São Paulo, cidade que adotou de coração. Formou-se professora (magistério) e psicóloga. Porém, acabou não exercendo a profissão, vindo a dedicar-se às artes. Em sua educação musical, aprendeu a tocar os instrumentos acordeão e piano, bem como teve também aulas de canto.
Esteve no elenco de "Tá Rosa e não Está Prosa", ao lado de Zeloni e Renata Fronzi, "Precisa-se de um Presidente", com o cômico José Vasconcelos, e nas revistas "Esta Mostra Tudo" (1962), "Vai Acabar em 69" (1963), "Só Porque Você Quer" (1964) e "Pega, Mata e Come" (1965).
O carnaval é outra paixão de Marly. Ao longo de dez anos ela participou de gravações de folias carnavalescas pelo Brasil. Toda a experiência conferi-lhe vários predicados artísticos e culturais.
Marly Maley interpretou a música "Marcha da Baleia", de Henrique de Almeida, José Roy e Gentil Castro - no LP CARNAVAL DE 1961, pela gravadora Continental - LPP - 314006; participaram também desta gravação Jorge Goulart, Angela Maria, Orlando Corrêa, Gordurinha, Risadinha, Walter Levita, Jamelão, Bill Farr, Ruy Rey, Fernando Costa, Zé Fidelis, e Duo Guarujá.
Marly Marley (Três Lagoas/MS, 5 de abril de 1938) Foi atriz, diretora de teatro, crítica musical, jurada musical e ex-vedete da época de ouro do rádio e televisão brasileiros, personalidade de destaque expressivo no cenário da cultura artística e musical nacional por várias décadas.
Nascida em Mato Grosso do Sul, Marly Marley ainda pequena, mudou-se para Lins, no estado de São Paulo, cidade que adotou de coração. Formou-se professora (magistério) e psicóloga. Porém, acabou não exercendo a profissão, vindo a dedicar-se às artes. Em sua educação musical, aprendeu a tocar os instrumentos acordeão e piano, bem como teve também aulas de canto.
Esteve no elenco de "Tá Rosa e não Está Prosa", ao lado de Zeloni e Renata Fronzi, "Precisa-se de um Presidente", com o cômico José Vasconcelos, e nas revistas "Esta Mostra Tudo" (1962), "Vai Acabar em 69" (1963), "Só Porque Você Quer" (1964) e "Pega, Mata e Come" (1965).
O carnaval é outra paixão de Marly. Ao longo de dez anos ela participou de gravações de folias carnavalescas pelo Brasil. Toda a experiência conferi-lhe vários predicados artísticos e culturais.
Marly Maley interpretou a música "Marcha da Baleia", de Henrique de Almeida, José Roy e Gentil Castro - no LP CARNAVAL DE 1961, pela gravadora Continental - LPP - 314006; participaram também desta gravação Jorge Goulart, Angela Maria, Orlando Corrêa, Gordurinha, Risadinha, Walter Levita, Jamelão, Bill Farr, Ruy Rey, Fernando Costa, Zé Fidelis, e Duo Guarujá.
Em 1961, lançou pelo selo Momo as marchas "Índio bonitinho", de Wilson Roberto e Valdir Santos, e "Gatinho angorá", de Rômulo Paes e Vera Marlene.
Em 1963, juntamente com interpretes como Chocolate, Roberto Amaral, Joel de Almeida e outros, participou da coletânea carnavalesca "Carnaval Bossa Nova", da Fermata/Momo interpretando as marchas "Joãozinho cabeçudo", de Henrique de Almeida, José Roy e C. Marques, e "O gago", de V. Marlene, Gentil Castro e Gervásio Horta.
Nesse ano, atuou no filme "Casinha pequenina", com direção de Mazzaropi. Em 1964, Marly Marley gravou a marcha "Mamãe dê um jeitinho", de Gervásio Horta, Gentil Castro e José Roy, incluída na coletânea "Viva o carnaval" da Fermata/Momo.
No mesmo ano, participou do LP "Carnaval Brasil/ 64", da RGE com as marchas "Só quero um", de Benil Santos, Ivo Santos e Raul Sampaio, e "Leva na conversa menina", de José Roy e Henrique de Almeida.
Gravou para o carnaval de 1965, pela Musidisc, as marchas "Zé...Caninha", de Henrique de Almeida e Arnô Canegal e "Fantasiado de pavão", de Henrique de Almeida e Gervásio Horta.
No mesmo ano, Marly atuou no filme "O Puritano da Rua Augusta" com direção de Mazzaropi.
No final da década de 60, e no auge da ditadura, lançava-se a Rede Bandeirantes de Televisão. A caçula das emissoras teve sua primeira transmissão a 13 de Maio de 1967. A emissora que faz parte do grupo Bandeirantes de Comunicação, foi fundada por João Saad, e contava com o apoio político de seu sogro, o ex-prefeito Adhemar de Barros. A emissora paulista, apesar de ter sofrido um incêndio dois danos depois da inauguração, é a que possui o seu arquivo mais completo entre as outras emissoras de Tevê. Os teleteatros raros com Cacilda Becker, a primeira novela da emissora, programas musicais, humorísticos, ainda estão intactos.
Nesse vídeo vemos a festa de inauguração da emissora, em 1967. Aparecem como repórteres, as atrizes Cacilda Lanuza, Marly Marley e Maria Izabel de Lizandra, entrevistando personalidades como o palhaço Arrelia e atriz Miryan Pérsia.
Em 1973, Marly Marley casou-se com o humorista Ary Toledo.
Em 1977, gravou para o LP "Carnaval 78" da RCA Camden a marcha "Todo mundo quer moleza", de José Roy e Osvaldo Guilherme.
Para o carnaval de 1983, gravou a marcha "Bela Dona", de Benê Alves e Margareth Alves.
Marly produz e dirige peças teatrais, como: O vison voador. Integra, também, junto com um corpo de veteranos da cultura musical brasileira, o jurado do Programa Raul Gil.
Trabalhou por quinze anos como vedete nos teatros de revista. Depois, participou de operetas com Vicente Celestino. Participou ainda de comédias com Dercy Gonçalves, Mazzaropi e José Vasconcelos.
Em televisão, Marly passou por várias emissoras como Tupi, Excelsior, Band, SBT e Record. No cinema, estrelou três filmes com Mazzaropi, e em duas produções estrangeiras, uma mexicana e outra alemã.
Em 2006, fez uma participação especial na novela "Belíssima" interpretando uma vedete veterana juntamente com as ex-vedetes Carmem Verônica e Iris Bruzzi.
Em 2008, Marly Marley participa do filme "Chega de Saudade", do cineasta Laís Bodanzky (autor de "Bicho de Sete Cabeças"), com roteiro de Luiz Bolognesi, um longa-metragem que trata do universo e dos personagens dos salões da época de ouro do rádio, teatro e televisão no Brasil. Na história, ela interpreta a personagem Liana.
Em 2008, foi candidata a vereadora em São Paulo.
Marly integra — e já há vários anos — o corpo de jurados doPrograma Raul Gil. Com notável cultura, experiência e talento musical, é considerada a primeira dama da crítica musical brasileira. Marly trabalha com Raul Gil desde 1987; sendo uma das juradas fixas do Programa Raul Gil.
Em 2009, depois de um período internada retornou ao júri do programa Raul Gil.
Em 2010, Marly Marley, 71 anos, e José Messias, 82 anos, deixaram o quadro de jurados do Programa Raul Gil (Band), depois que o diretor da atração, Raulzinho, disse que queria rejuvenescer o júri do programa do pai, Raul Gil, de 72 anos.
Ainda em 2010, tanto Marly Marley quanto José Messias voltaram integrar o quadro de jurados do Programa Raul Gil, agora no SBT.
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