sábado, 14 de dezembro de 2013

Segundo "Hobbit" mantém ritmo da saga à espera do último filme

"O Hobbit: A Desolação de Smaug" não se desvia da sina dos "capítulos do meio" das trilogias. Ou seja, a obrigação de manter aceso o fogo das batalhas à espera da resolução que só virá na conclusão da saga, no terceiro filme, "O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez", com estreia marcada para o próximo ano.

Conflitos, aliás, não faltam neste segundo filme, que estreia nesta sexta-feira (13) nos cinemas e que tem algumas sequências de ação dignas de sacudir os espectadores nas poltronas --caso do enfrentamento entre Bilbo Baggins (Martin Freeman) e o esquadrão de anões às voltas com um exército de aranhas gigantes; uma fuga espetacular usando tonéis, sob o fogo cerrado dos sempre horríveis e incansáveis orcs; e também um arrepiante tetê-à-tête entre Bilbo e o dragão Smaug (que fala pelos cotovelos).

Se há algo a se comemorar nesta sequência é o amadurecimento de Bilbo, que passa de um indivíduo caseiro e medroso a uma figura corajosa e sinceramente altruísta, sem deixar de revelar alguma ambiguidade.

Isto acontece tanto por seus lances de humor quanto por um certo lado sombrio, manifestado quando ele sofre os efeitos do sempre providencial anel da invisibilidade, que ele roubou de Gollum no primeiro filme.

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