O humorista e apresentador Rafinha Bastos foi convidado ao programa Roda Viva nesta segunda (30) e falou que o "CQC", da Band, hoje é “um programa de bundão”. “Na minha época o programa arriscava muito mais”, falou o humorista que deixou o programa apresentado por Marcelo Tas em 2011 e hoje apresenta o "Saturday Night Live" na Rede TV!.
Bastos também comentou o episódio da piada sobre a cantora Wanessa Camargo e seu bebê, que levou à sua demissão da Bandeirantes. Ele evitou mencioná-la pelo nome, apenas se referindo a ela como “a cantora”.
“Uma das primeiras piadas que eu ouvi foi: ‘qual é o cúmulo da pontaria? Você come a mulher e acerta o bebê’”, falou. “Eu ouvi essa piada aos dez anos. Será que não tinham outros interesses por trás para acontecer tanta polêmica?", questionou.
Ele disse que não pediu desculpas públicas pelo episódio, pois não achou que fez nada de errado, e criticou os colegas do "CQC" que se manifestaram contra a piada, Marco Luque e Marcelo Tas. “Tenho carinho por eles, por todos com os quais eu trabalhei no 'CQC', mas eles se equivocaram em se desculpar”.
Bastos disse que “os tempos são outros” e muitas piadas que apareciam na televisão anos atrás não poderiam ser feitas hoje. “Eu vi um episódio dos ‘Trapalhões’ na internet em que o Didi precisava trocar um pneu e perguntava: ‘onde está o macaco?’ e aparecia o Mussum em seguida falando: 'ô Paraíba!'".
“Saturday Night Live”
Bastos negou que seu programa “Saturday Night Live” não seja um sucesso, apesar da audiência abaixo do esperado, mas disse que aprendeu que nem tudo do formato original funciona no Brasil.
“O formato americano do ‘Saturday Night Live’ não teria como funcionar”, falou. “Os brasileiros não valorizam muito o que é feito ao vivo”. Ele disse que considera o programa mais como uma experiência. “[O “Saturday Night Live”] não é o programa do Rafinha, apesar de ser às vezes vendido como se fosse. Eu ali sou mais produtor executivo do que parte do elenco”.
Para Bastos, o programa, que vai ao ar aos domingos, às 20h30, se daria melhor em outras faixas do horário. “Já falei 50 vezes que o programa não deveria estar nesse horário, e sim numa quinta-feira à tarde, por exemplo”, falando que a concorrência de programas como o “Fantástico” e o do Sílvio Santos prejudicam o “Saturday Night Live”.
Rafinha também falou que o público tem dificuldade em diferenciar suas piadas do que ele realmente acredita “Quando eu falo que toda mulher feia merece ser estuprada, você acha mesmo que eu acho isso mesmo?”, perguntou. “É uma piada que eu faço há oito anos. Uma piada que eu fiz para 55 pessoas em um teatro e tiraram do contexto”.
O humorista também falou sobre como faz para capitalizar nos cinco milhões de seguidores que ele tem no Twitter. “Eu vendo tuites. Uma empresa quer lançar um produto e eu vendo 15 tuítes por dez mil reais”.
Bastos também comentou o episódio da piada sobre a cantora Wanessa Camargo e seu bebê, que levou à sua demissão da Bandeirantes. Ele evitou mencioná-la pelo nome, apenas se referindo a ela como “a cantora”.
“Uma das primeiras piadas que eu ouvi foi: ‘qual é o cúmulo da pontaria? Você come a mulher e acerta o bebê’”, falou. “Eu ouvi essa piada aos dez anos. Será que não tinham outros interesses por trás para acontecer tanta polêmica?", questionou.
Ele disse que não pediu desculpas públicas pelo episódio, pois não achou que fez nada de errado, e criticou os colegas do "CQC" que se manifestaram contra a piada, Marco Luque e Marcelo Tas. “Tenho carinho por eles, por todos com os quais eu trabalhei no 'CQC', mas eles se equivocaram em se desculpar”.
Bastos disse que “os tempos são outros” e muitas piadas que apareciam na televisão anos atrás não poderiam ser feitas hoje. “Eu vi um episódio dos ‘Trapalhões’ na internet em que o Didi precisava trocar um pneu e perguntava: ‘onde está o macaco?’ e aparecia o Mussum em seguida falando: 'ô Paraíba!'".
“Saturday Night Live”
Bastos negou que seu programa “Saturday Night Live” não seja um sucesso, apesar da audiência abaixo do esperado, mas disse que aprendeu que nem tudo do formato original funciona no Brasil.
“O formato americano do ‘Saturday Night Live’ não teria como funcionar”, falou. “Os brasileiros não valorizam muito o que é feito ao vivo”. Ele disse que considera o programa mais como uma experiência. “[O “Saturday Night Live”] não é o programa do Rafinha, apesar de ser às vezes vendido como se fosse. Eu ali sou mais produtor executivo do que parte do elenco”.
Para Bastos, o programa, que vai ao ar aos domingos, às 20h30, se daria melhor em outras faixas do horário. “Já falei 50 vezes que o programa não deveria estar nesse horário, e sim numa quinta-feira à tarde, por exemplo”, falando que a concorrência de programas como o “Fantástico” e o do Sílvio Santos prejudicam o “Saturday Night Live”.
Rafinha também falou que o público tem dificuldade em diferenciar suas piadas do que ele realmente acredita “Quando eu falo que toda mulher feia merece ser estuprada, você acha mesmo que eu acho isso mesmo?”, perguntou. “É uma piada que eu faço há oito anos. Uma piada que eu fiz para 55 pessoas em um teatro e tiraram do contexto”.
O humorista também falou sobre como faz para capitalizar nos cinco milhões de seguidores que ele tem no Twitter. “Eu vendo tuites. Uma empresa quer lançar um produto e eu vendo 15 tuítes por dez mil reais”.
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